O Projeto Ler e Aprender é realizado em parceria da
UNEB/Barreiras com a Associação Betel de Ação Social e a Secretaria da Educação de Barreiras, no bairro Vila Rica, desde o ano de 2006. Trata-se de uma proposta de alfabetização infantil desenvolvida e coordenada pela professora Débora Anunciação Cunha, a partir de uma pesquisa que investigou as razões pelas quais as crianças não conseguiam aprender a ler e escrever nas duas primeiras séries do ensino fundamental. A partir desses dados a professora desenvolveu uma proposta de alfabetização bem como uma proposta de formação continuada dos professores para dar embasamento a realização do projeto.
O projeto começou de forma experimental com uma turma piloto de 25 crianças. Hoje, atende 130 crianças devido à repercussão do trabalho.
UNEB/Barreiras com a Associação Betel de Ação Social e a Secretaria da Educação de Barreiras, no bairro Vila Rica, desde o ano de 2006. Trata-se de uma proposta de alfabetização infantil desenvolvida e coordenada pela professora Débora Anunciação Cunha, a partir de uma pesquisa que investigou as razões pelas quais as crianças não conseguiam aprender a ler e escrever nas duas primeiras séries do ensino fundamental. A partir desses dados a professora desenvolveu uma proposta de alfabetização bem como uma proposta de formação continuada dos professores para dar embasamento a realização do projeto.O projeto começou de forma experimental com uma turma piloto de 25 crianças. Hoje, atende 130 crianças devido à repercussão do trabalho.
A proposta de alfabetização tem como pilares o texto e a consciência fonológica. A criança é alfabetizada a partir do texto, com um trabalho voltado para a compreensão da mensagem e da estrutura textual, passando pela frase, palavra, sílaba, som e letra. Todo o trabalho ocorre de forma cíclica, tendo o texto como ponto de partida e de chegada de toda a alfabetização. Outro ponto importante no desenvolvimento do trabalho é a prioridade dada à leitura. Ela está presente nas salas de aula todos os dias, mediante a leitura de diversos gêneros textuais. Além disso, a biblioteca é um espaço privilegiado na rotina de trabalho semanal.
Segundo a professora Débora, coordenadora do projeto, “as crianças se alfabetizam muito rápido, e chegam ao final do ano lendo e escrevendo textos”. Para ela “as crianças de baixa renda tem direito de aprender a ler e escrever no menor tempo possível, assegurando a elas as condições para tornarem-se leitoras e escritoras. Elas não podem avançar para séries mais adiantadas do ensino fundamental sem compreenderem como funciona o sistema de escrita, como vem ocorrendo na maioria das escolas brasileiras – os dados oficiais do INEP mostram tal realidade. Em nosso projeto mais de 80% das crianças chegam ao final do primeiro ano escrevendo segundo princípios alfabéticos e ortográficos”.
A Escola Betel, onde o projeto é realizado, tornou-se um grande laboratório para a formação de professores alfabetizadores. Tem servido como escola de aplicação para alunos de Todo o trabalho já experimentado está sendo organizado em livros que embasarão a prática pedagógica dos professores alfabetizadores tanto em termos da fundamentação teórica quanto metodológica. Pedagogia e de Letras da UNEB, através das monitorias remuneradas e voluntárias.
